quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O estereótipo nos livros didáticos

Caísa cruz dos Santos
Graduanda em Pedagogia FACED-UFBA

Resumo: O presente artigo analisa a forma que o índio e o negro são abordados nos livros didáticos do Brasil e como este tema está sendo trabalhado no ambiente escolar. Nesse contexto, parte-se da compreensão de textos que apresentam o índio e o negro como caricaturas, identificando a presença da discriminação a essas etnias e mostrando que ainda hoje são estereotipados no material didático.

Palavras-chaves: livro didático, estereótipo, discriminação, negro, índio, escola

Introdução

O livro didático ocupa, ainda hoje, uma posição de destaque no ensino- aprendizagem das crianças do ensino fundamental e médio. O estereotipo nos livros didáticos acontece de forma evidente e marcante. Estão presentes nesses livros manifestações de racismo e preconceito com relação aos povos que ao longo da história do Brasil foram marginalizados. Uma das características que se evidenciam nos livros didáticos são as formas como são contadas as histórias de negros e índios, os quais sempre são mostrados como subalternos e preguiçosos. O material pedagógico que auxilia o trabalho dos professores na sala de aula, muitas vezes, reproduz as ideologias das classes dominantes, expandindo uma visão estereotipada nos livros e, ainda, muitas vezes, omitindo o verdadeiro processo histórico e cultural da população.

Os livros didáticos contemporâneos que chegam nas escolas continuam mostrando caricaturas dos negros e dos índios, ou seja negros em situações de miséria, faxinando, dormindo nas ruas e fazendo trabalhos subalternos aos brancos. Os índios aparecem nesses livros de forma caricatural para ilustrar os livros e também em situações da época colonial, enquanto os brancos sempre estão em contato com livros, aparecem bem vestidos, felizes e sorridentes; isso mostra o quanto é forte o estereótipo nos livros didáticos.

A maneira como algumas escolas expõem os conteúdos do livro didático, na sala de aula, omitindo a história do negro e do índio faz com que não desperte nos alunos o interesse pela história dessas pessoas. É preciso que os educadores mudem sua metodologia, no ambiente escolar, pois muitas vezes reproduzem os conteúdos dos livros sem contextualizar com a realidade do educando.



Como é usado o livro didático nas escolas

O livro didático desempenha papel importante na transmissão de conhecimentos, conteúdos e, principalmente, de valores básicos necessários para a formação de indivíduos. Esse tipo de material impresso é utilizado na maioria das escolas como guia pedagógico para professores que utilizam na prática educativa sem contextualizar com a vida concreta do aluno. Isso faz com que muitas crianças, de escolas públicas e privadas, reproduzam as idéias que os livros passam: o estereÓtipo de povos marginalizados da sociedade sem entender direito o contexto.
Os professores que usam os livros didáticos na sala de aula como suporte para desenvolver atividades educativas, muitas vezes não problematizam a questão no ambiente escolar. Muitos desses matérias são utilizados como complemento ilustrativo e são ocultados os fatos que fazem parte da vida dos indivíduos em formação. Também, os professores na maioria das vezes esquecem de trabalhar a realidade do educando, mas a escola enquanto instituição educativa “deverá construir verdadeiras relações entre a cultura dos alunos, a comunidade social que em nenhum caso poderá evitar o conhecimento que os alunos possuem a parte de sua exposição aos meios” (Litwin ,1997,p.124).


A posição do negro e do índio no livro didático

A história do índio e do negro, desde a regulamentação do livro didático no Brasil, pôde nos conduzir à idéia equivocada da vida e da história dessas etnias que foi introduzida na área educacional. O índio foi estigmatizado como sujo, preguiçoso, selvagem, que não se adaptava para o trabalho, e os livros didáticos preocupavam-se com aspectos folclóricos, de sua cultura e de seus costumes. Ainda na contemporaneidade o índio é pouco mencionado nos livros didáticos, ou, quando é enfatizado, sempre é mostrado no passado. Os negros por sua vez são apresentados nesse material didático como submissos e caracterizados com roupas típicas.
A presença de estereótipos nos livros didáticos é marcante; com imagens que aparecem neste material mostrando formas negativas desses grupos étnica e socialmente excluídos da sociedade. No entanto, este material tão utilizado deveria ser um aliado inicial ao estudante mostrando a eles a verdadeira história dos povos marginalizados e oprimidos.Também seria interessante que os professores explorassem assuntos que se referem aos preconceitos, porque é imprescindível trabalhar com esses temas para desmistificar as questões que envolvem negros e índios para, a partir daí, ser construída uma prática educativa de qualidade, ou seja, que respeite as diferenças étnicas, sociais e culturais.
O papel da educação escolar é formar imagem livre de racismo e afirmar valores básicos necessários, porque os livros didáticos estão impregnados de uma visão das culturas hegemônicas e “as culturas ou vozes dos grupos sociais minoritários e/ou marginalizados, que não dispõem de estruturas importantes de poder costumam ser silenciadas ou mesmo estereotipadas e deformadas para anular suas possibilidades de reação” (Santomé,1998,p.131). Portanto, os estereótipos e a discriminação podem ser trabalhados pelos professores e pelos alunos, nos ambientes intra e extra escolar, incorporando aos conteúdos a história e a cultura da população marginalizada da sociedade.


Lei 10.639/03: questão racial e educacional


A lei 10.639/03, que foi sancionada em 9 de janeiro de 2003, altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases n° 9.394-96) da educação nacional. A partir desta data, o então presidente Luis Inácio Lula da Silva declara que nas instituições de ensino fundamental e médios oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre historia e cultura afro-brasileira justamente numa tentativa de reparar e contar a história do povo marginalizado da sociedade no Brasil. Um dos parágrafos desta nova lei diz o seguinte:1º o conteúdo programático incluirá o estudo da África e dos africanos,a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a historia do Brasil. Entretanto, na maioria das escolas e principalmente nos materiais didáticos esta lei ainda não está sendo colocada em prática, pois esses assuntos continuam sendo abordados com ênfase no dia 20 de novembro quando se comemora o dia da consciência negra. Neste dia as pessoas estão voltadas para os direitos, à luta pela igualdade de oportunidade e o papel social da população oprimida. Muitos alunos nem se quer sabem o que significa este dia, sua cultura, seu verdadeiro sentido, entendendo como uma simples data comemorativa.

Na LDB encontra-se na seção III do ensino fundamental , artigo 32º, parágrafo 3° o seguinte: o ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurando às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos própios de aprendizagem. Mas, na maioria das vezes os professores não são capacitados para trabalhar com as línguas maternas indígenas. O índio só é tratado nas instituições escolares no dia 19 de abril, dia que é destinado a esse povo, como se o índio só existisse naquele dia, e na maioria das escolas eles são vistos como personagens que andam nus, moram em ocas. Isto evidencia que não basta apenas lei, é preciso que elas sejam cumpridas e devidamente trabalhadas.


A situação contemporânea dos livros

A análise dos livros didáticos da 1ª e 3ª serie do ensino fundamental e a maneira como está sendo apresentado o negro no ambiente escolar ainda é marcada por estereótipos. No livro Gente que vai, gente que vem ,pagina 140, mostra uma charge que fala da história de migrantes e imigrantes. A charge mostra dois homens brancos que falam que saíram de seus países Itália e Japão, para fazer fortuna em São Paulo, enquanto que aparece ao lado um homem negro, nordestino dizendo que foi para são Paulo construir prédios e carros. Apesar de ser trabalhado o tema preconceito, o livro deixa clara a posição submissa dos negros em relação aos brancos.
No livro histórias, imagens e textos, pagina 65, os índios são apresentados sempre felizes e sorridentes, conformados com a situação em que viviam na época colonial, como se nada tivesse ocorrido em suas vidas. Este livro também mostra crianças indígenas brincando, ajudando seus pais como se isso na época colonial fosse possível, ou seja como se as crianças não brancas tivessem liberdade para ter uma vida tranqüila.
Em nenhum momento mostram que os índios foram dizimados, omitindo muitas informações a respeito dos transtornos que os brancos causaram a eles. Ao mesmo tempo, os brancos aparecem nesses dois livros didáticos como crianças obedientes, brincando, com boas roupas, sempre lendo e os adultos trabalhando em bons cargos.
Esses livros fazem parte de um contexto atual: 2004, e ainda assim continuam reproduzindo formas preconceituosas de negros e índios; isso acontece por que “ as culturas ou vozes dos grupos sociais minoritários e/ou marginalizados, não dispõem de estruturas importantes de poder, costumam ser silenciadas, ou mesmo estereotipada e deformadas para anular suas possibilidades de reação” (Santomé, 1998,p.131).


Considerações finais


As pesquisas feitas a respeito do estereótipo do índio e do negro nos livros didáticos do Brasil mostram como ainda hoje isto vem ocorrendo. Os materiais didáticos trabalhados na sala de aula devem ser analisados com cuidado, porque o professor deve conduzir seus alunos a uma leitura crítica e reflexiva da vida do índio e do negro no Brasil , analisando não só o passado desses povos como também o presente e o futuro.
Os livros didáticos mostram de forma implícita a questão do preconceito. Embora existam leis como a 10639/03, que obriguem as escolas a trabalhar com esses temas, ainda não se encontra nos livros didáticos assuntos que explorem essa realidade de forma completa, ou seja trabalhados o ano todo e não somente em datas destinadas às etnias. Por isso, cabe ao educador tentar mostrar aos educandos que o livro o didático não é detentor da verdade e mostrar e construir junto com eles outros materiais, preferencialmente os que envolvem sua realidade.
A construção de uma sociedade que se preocupe com a questão do preconceito no ambiente intra e extra escolar é possível, basta fazer trabalhos que valorizem a diferença étnica-racial como aspecto positivo à formação do individuo. Dessa forma, a prática educacional que valoriza a diversidade cultural será o ponto inicial para desmistificar a imagem do negro e do índio como seres inferiores e que vivem sempre às margens da sociedade.


Referenciais Bibliográficas:
LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional:políticas, histórias e propostas- Porto Alegre: Artes Médicas,1997, página 124.

Santomé, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado- Porto Alegre: editora Artes Médicas, 1998. páginas 131 e 138.

Lei n° 10639-03, que altera a LDB da Educação Nacional n° 9394-96, de 9 de janeiro de2003.

LDB (Lei De Diretrizes e Bases) n° 9.394-03, de 20 de novembro de 1996.


Bibliografia:
ANASTASIA, Carla Maria Junho. Histórias, imagens e textos 1º série: manual do professor Belo Horizonte:Dimensão,2004.
RICCI,Cláudia Sapag. Gente que vai, gente que vem Belo Horizonte: Formato Editorial,2001.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Publicações das atividades

Hoje a turma de segunda-feira, da discipliina Educação e Tecnologia Contemporânea, tentou colocar em dia todas as atividades propostas para o curso que foram:
correção do artigo;
lista de discussão;
moodlle;
blog e no caso da minha equipe a finalização da produção da cartilha de metareciclagem.
O importante foi o espaço que a professora proporcionou para a realização dessas atividades, pois muitas pessoas da turma não tem internet em casa o que dificulta a relização das tarefas.
Os alunos da turma se empenharam inclusive eu que estou tentando colocar tudo em ordem; para isso estou correndo contra o tempo que é muito curto.

sábado, 17 de novembro de 2007

Seminário de Tv e Rádio

No dia 12/11/2007, as equipes de tv e rádio continuaram com os seminários. A primeira equipe foi tv; os participantes lançaram quetionamentos para a turma, e também levaram vídeos sobre o tema. O debate foi bastante produtivo, pois a turma correspondeu aos questionamentos; além disso esse tema representa muito na vida de muitas pessoas. A população, principalmente a brasileira, consume muito esse tipo de comunicação. A televisão é um meio de comunicação de massa e influencia muita gente como ditando regras de como se comportar, como deve se vestir entre outras coisas.
Nesse seminario, também, ficamos sabendo um pouco mais sobre a EAD (Educação a Distância) e sobre a tv digital um lançamento contemporâneo e que as pessoas não sabem como irá funcionar.

A equipe de rádio trouxe ótimas contribuições e questionamentos interessantes: como a rádio surgiu no Brasil; este que é um meio de comunicação que ainda é muito utilizado pelas pessoas pelo seu baixo custo e pela praticidade em poder levar para qualquer lugar como é o caso do "radinho" de pilha.
Também foi esclaricida a questão das rádios comunitárias e educativas, como funcionam. E o mais importante nisso tudo foi como saber usar a rádio nas escolas, pois como futuros educadores podemos utilizar a rádio na prática educativa de forma participativa podendo formar indivíduos críticos e reflexivos. Portanto, não foram seminários comuns em que uns falam e outros ficam calados houve uma interação. Através da constução de conhecimentos de forma coletiva aprendir muito mais.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Seminário de impressos e web

A aula do dia 05/11/2007 foram iniciados os seminários: impressos e web. O primeiro foi iniciado pelo meu grupo: ompressos, onde levantamos vários questionamentos em relação ao tema.
A apresetação foi feita com o auxilio de um slide onde colocamos figuras para ilustrar e videos sobre os livros didaticos ou seja, a forma como são utilizados nas escolas. A equipe lançeu questionamentos para a turma que respondeu a todos de form clara e objetiva isso fez com que o reminário fosse donâmico, participativo e coletivo.No segundo momento a equipe de web expôs seu coteudo instigando o tempo todo a turma.

A produção de impressos nas Escolas

Os cartazes, as provas, os diários escolares, os trabalhos, os cadernos de exercicios entre outros são materiais impressos produzidos nas escolas e devem ser problematizados quando utilizados na sala de aula. Entretanto, só são ultilizados como complemento ilustrativo ou quando o professor vai dar nota e por isso passa ao cargo das possibilidades de exploração.

Os cartazes podem ser formas de costrução coletivas feitas nas escolas pelos alunos com a ajuda do professor.
As provas é um tipo de material impresso muito utilzado, ainda hoje, nas escolas para medir o nivel de aprendizagem dos alunos.
Os diarios escolares é uma forma de comunicação da professora com os alunos e também com os responsaveis deles.
Os brinquedos educativos podem estimular a curiosidade dos alunos atraveis da própria costrução do aluno levando-o a costrução de um desenvolvimento critico, alem de ser estimulado o espirito ludico, o surgimento de novas vozes, novos olhares, portanto com adiversidade e a coletividade pode-se desenvolver um bom trabalho.
A historia em quadrinhos pode ser um bom meio de aprendizagem.Isso pode ser produzido pelos proprios alunos com a ajuda do professor, isto atrai o enteresse da leitura também ajuda a capacidade de expressão. Portanto, é possivel comseguir que os alunos se sintam mais participantes da cultura impresssa, pois devemos incetiva-los e guiá-los na leitura e na produção escrita.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Preparação do seminário

Hoje, como não teve aula com a professora Bonilla, nos reunimos para a preparação do seminário. O meu grupo ficou responsável por impresso e educação, portanto definimos como será a apresentação do seminário. Também pesquisamos algus temas que serão discutidos no decorrer da apresentação.
Foi bom esse espaço que tivemos na aula para a preparação do seminário, pois as pessoas trabalham e sem ter muito tempo para se reunir ficava difícil a comunicação entre os componentes do grupo, por isso foi muito importante essa aula, porque tivemos tempo para planejar, discutir, analisar e debater algumas questões sobre o nosso tema:impressos e educação e também de socializar o que já tinhamos pesquisado.

O seminário foi bem adiantado e ficou dividido da seguinte forma:
Elementos das politicas públicas- Elma
A produção de impressos na escola- Caísa
Como está a formação do professor para o uso desses recursos- Gláucia
Quais os formatos de impressos que existe- Carla
Histórico e conteúdos- Sally
A importância dos impressos na educação- Valdete

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Continuação das discussões sobre a Cibercultura

Iniciamos a aula do dia 22/10/2007 com a continuação das discussões de alguns conceitos sobre a cibercultura. Todos os alunos da turma, de segunda, tiveram a liberdade de se posicionar sobre esses conceitos:

Interatividade que acontece no meio virtual e ao contrario do que muitas pessoas pensam não está só relacionada ao mundo digital, pois é mais abrangente. A interatividade permite que aconteça a intervenção e comunicação no ambiente digital, ou seja, é um processo de construção onde todos tem o que contribuir através das novas tecnologias.

A interface é dois sistemas diferentes que acontece através da comunicação entre as pessoas e a maquina; exemplo disso é que o teclado, o mouse e a tecla do computador são comunicações(interface) entre o homem e a maquina.

Inteligencia artificial possibilita a criação através da maquina.
Rede permite trocas de informações que acontece na internet.
Cibercultura é um modo de comunicação, ou seja, possibilita que outras culturas sejam construidas.
Virtualidade é um componente da realidade, ou seja, é um movimento entre o real e o virtual.

Através da explicação desses conceitos podemos entender um pouco mais sobre o mundo virtual e não só para consumir, mas também poder produzir os conhecimentos para dessa forma poder compartilhar informaçoes com outras pessoas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Discussão sobre a Cibercultura

Na aula de hoje algumas pessoas da disciplina discutiram as questões relacionadas a cibercultura. Apesar da pouca quantidade de gente a aula foi bastante produtiva, pois podemos tirar várias dúvidas em relação a: comunidades virtuais, inteligência coletiva, ciberespaço, hipertexto e simulação analisando cada um desses temas de forma coletiva.
Através de pesquisas feitas pelas alunas foi iniciada as discussões foram muito produtivas, pois enriqueceu as explicações da professora Bobilla eisso fez com que a aula fluísse muito bem .
As comunidades virtuais acontece na internet através da afinidade das pessoas e da identificação de assuntos em comum, e essas comunidades faz com que as pessoas aprendam umas com as outras, ou seja é um ambiente de troca de conhecimentos. A inteligência coletiva é feita da construção do conhecimento e de pessoas que se identificam em grupos e não de forma individual. O ciberespaço é um espaço de comunicação, de navegação para a comunicação na rede, portanto é uma cultura que se constitui dentro da rede. O hipertexto é a materialização de informações dentro do ambiente. O hipertexto e permite ir de um ponto ao outro sem uma seqüencia e seu acesso não é pela leitura e sim pela navegação.A simulação permite a testagem de hipoteses e manipular informações através da criatividade para um mundo imaginário,ou seja é um contexto que se vive na prática.

domingo, 14 de outubro de 2007

Comunidade virtual

Um dos benefícios dessa comunicação através da intente é que promove a troca de informações e a formação do conhecimento coletivo. Sendo que qualquer pessoa pode participar para trocar informações e experiências de suas vidas profissionais, pessoais compartilhando e buscando soluções para seus problemas e dúvidas.
Com o avanço da tecnologia essas comunidades virtuais estão aumentando, pois faz com que pessoas de qualquer região fique sempre em contato com outras pessoas.

"Numa comunidade virtual os integrantes estão imerso no ciberespaço, e as relações sociais são diferentes da que ocorrem na vida real. O espaço e o tempo são desmaterializado s, não são mais fatores que prendem as pessoas à sua localidade ou ao seu tempo. O ciberespaço surgi como um espaço transicional, sem barreiras ou demarcações geográficas.
Os integrantes de uma comunidade virtual agem como se estivessem numa verdadeira comunidade. As pessoas mantêm uma cultura com uma linguagem modificada e regras de conduta próprias. A grande diferença dos laços sociais que ocorrem no ciberespaço é a sua formação. As pessoas tendem a se agregar em torno de interesses comuns, e não apenas por espaços físicos comuns. A imagem também não é um fator determinante nas relações, já que os primeiros contatos numa comunidade virtual são pelas palavras."
http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/seminario/leonardo.htm

"Comunidade virtual estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiência e informações no ambiente digital."
http://pt.wikipedia.org/wiki/comunidade_virtual

O mundo virtual

A aula do dia 08/10/2007 começou com a exposição e comentários sobre os trabalhos de metareciclagem. Foram feitas várias correções e apesar de os trabalhos estarem modificados: com a implantação de vários iténs, nota-se que a disciplina educação e tecnologia contemporânea passa por várias fases até chegar a uma boa produção dos conhecimentos.
Os alunos foram orientados pela professora Bonilla para a realização de seminários sendo que cada equipe vai estudar um tema. O meu grupo como é de impressos vai estudar a relação de impressos e educação e provocar nos colegas questões polêmicas sobre o tema.
O intuito do seminário é provocar o debate, pois é importante a participação da turma em todos os grupos. Desse seminário vamos escolher um tema para a produção de um artigo individual.

domingo, 7 de outubro de 2007

Reflexão

O processo de interatividade é lento e difícil.Porém, se houvesse mais diálogos entre as pessoas isso seria resolvido. A coletividade gera grandes contribuições para o processo de ensino-aprendizagem, pois através de integrações as pessoas aprendem mais.
Durante o processo de construção da cartilha com o software livre: inkscape participei desde o inicio, só não participei da conclusão,mas todo o tempo me comuniquei, pessoalmente, com os componentes do grupo para saber como andava o trabalho. Preferir fazer essas comunicações pessoalmente por que não tenho acesso fácil a internet e isso dificultou um pouco para acompanhar ativamente do processo final. A partir do momento que o trabalho foi solicitado contei com a ajuda de uma colega e comecei formular a parte que fiquei encarregada. Logo depois coloquei no moodle as respostas que formulamos e todas as vezes que os menbros da equipe marcavam encontro eu comparecia.
Por não ter acesso fácil a internet pedia as pessoas da equipe que tinha computador que me deixasse informada sobre o andamento do trabalho, mas apesar dessa minha dificuldade fiz aquilo que estava dentro das minhas possibilidades.Eu e mais três componentes da equipe ficamos uma tarde de sábado de 13:00 às 21:00 h na casa de uma das colegas para realizar o trabalho neste dia uma ajudou a outra no que sabia; logo depois com o aviso da colega, sobre as correções que a professora tinha feito, tivemos que fazer concertos em todo o trabalho; ai foi que começou o aborrecimento pois, sem computador ficou difícil resolver todos os erros que apareceram; ainda assim concertei e uma colega que tem computador colocou no moodle.
Duas colegas ficaram a frente do trabalho porque tinham computador, mas não sozinhas, pois eu e outra colega faziamos o que era possivel e sempre que solicitadas faziamos a nossa parte, por menor que fosse.
Apesar de vivermos na sociedade de forma coletiva as vezes sobrepômos o individualismo e isso acaba prejudicando a convivência com o ser humano. Por isso é preciso que as pessoas tenham cosciência do que é realmente ser coletivo.

Coletividade

Na aula do dia 01/10/2007 começamos discutindo sobre como foram feitas e como ficaram as produções dos trabalhos multimídia. Foi importante perceber que, realmente, através da troca de conhecimento, da interação o quanto é construtivo o prcesso de aprendizagem. Porém, é difícil haver essa interação , visto que as diferenças de pensamento das pessoas complica um pouco a coletividade.

O contato com as novas tecnologias, em destaque a internet, faz com que a interação torne-se dinâmico e proporciona uma melhor articulação entre os indivíduos . Apesar de vivermos num mundo globalizado, onde o uso de tecnologias estão a todo vapor é importante perceber que o acesso ao modelo digital ainda é difícil, visto que nem todas as pessoas têm computador em suas casas e os lugares onde podem acessar estão ocupados ou não funciona como é o caso da FACED; por isso torna-se difícil está inclido todo o tempo no mundo digital.
A coletividade, discutida durante a aula, é um processo lento e contínuo, porém é preciso um pouco de esforço por parte das pessoas para que a interação seja de grande ajuda no processo de construção de conhecimento tanto no ambiente intra e extra-escolar.

domingo, 30 de setembro de 2007

Inclusão Digital

A aula do dia 24/09/2007, começamos explorando textos no moodle e vendo as questões que envolve a inclusão digital. Através da interação do texto da professora Bonilla: Inclusão Digital e Formação de Professores e outros, analisamos a inserção das pessoas no mundo tecnologico, pois para que essas sejam incluidos, verdadeiramente, no mundo digital é necessario que participem da construção de serviços e de conhecimentos ; através disso a inclusão será feita de forma integral.
O texto,também, retrata que os professorasnão não são formados, para lidar na sala de aula, com as novas tecnologias. As instituições escolares não dão suporte para que os professores sejam inseridos no mundo digital, pois eles devem ser produtores de conhecimentos e não executor de atividades e técnicas. É importante, além de está conectado a rede, se comunicar e interagir para compatilhar os conhecimentos e isso fica mais fácil através interação com várias pessoas no ambiente digital, pois o mudo contemporâneo precisa de indivíduos participativos, críticos e autônomos no processo de construção de conhecimentos para ser incluídos no mundo digital.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sftware livre

A aula do dia 17/09/2007 foi bastante produtiva, pois conhecemos um pouco mais sobre o software livre.Este programa de computador consiste uma liberdade de expressão,ou seja, os indivíduos têm liberdade para criar, modificar, aperfeiçoar neste software. Este programa, dá possibilidade às pessoas usarem para qualquer coisa , sem restrinções diferente do software propietário que executa tarefas específicas e necessita de uma linguagem propria, um código.
Uma das grandes diferenças de um software do outro é que: no software proprietário é necessário de um código fonte para saber a linguagem; também o homem não entende esse código só a maquina. Enquanto que o software livre é mais seguro, pois os indivíduos têm acesso a todas as cadeias; também nesse software as pessoas podem copiar ,modificar, e criar. Portanto, essa democratização da infomação, através do software livre, faz com que todos os indivíduos tenham acesso aos programas, podendo modificá-lo e aperfeisoá-lo. Isso é de grade importância na era da inclusão digital,pois não se pode restringir a capacidade humana de recriar e explorar novas formas de conhecimento.Pois, no mundo globalizado não cabe mais ter meros reprodutores, pessoas acomodadas, ou seja, de se conformarem com o que acontece; e sim de indivíduos habilitados a melhorar os ambientes digitais objetivando um bom desenvolvimento tecnológico. Isso me fez refletir para a importância da liberdade de informação que é uma forte marca da sociedade contemporânea.

sábado, 15 de setembro de 2007

Continuidade das Oficinas

No dia 10/09/2007,demos continuidade às oficinas .Desta vez a turma de Tecnologias Contemporâneas, de segunda-feira, discutiu a edição de imagem:Inskscape,que foi explicado por Moisés Gwannel.Ele mostrou como funciona o gráfico vetorial: não deforma a qualidade de imagem, e que para criar circulos tem que calcular matematicamente ; a figura pode ser explandida sem ser alterado.Para trabalhar com o jogo das cores é necessário entender como aplica o produto, pois ao escolher o tema que se quer trabalhar é preciso que a cor esteja de acordo com a mensagem , e a pessoa que produzirá a imagem tem que ver a melhor forma que vai passá-la. Para fazer qualquer mudança é importante selecionar os objetos.
Para construir uma marca é preciso que a representação visual de uma empresa ou um produto seja criativa numa cartilha,por exemplo, a imagem é a marca do texto e para que tenha uma boa visualização é preciso que seja constantemente trabalhada para se obter um bom resultado.
No segundo momento da aula, foi analisada a edição de página web e foi explicado pela professora Maria Helena Bonilla. Para mexer neste soft é preciso que a pessoa cadastre-se e tenha o login de entrada. Para ter uma página é necessário o http, que é uma caracteristica da página web e também ter links: no blog, na página web e nos textos, pois o principio básico é o mesmo.Para encrementar o texto é preciso encaminhar o texto, usar o negrito, o italico entre outros recursos que dão um visual importante para as produções. As duas oficinas foram muito importantes e produtivas , pois aprendir muito, principalmente que a minha equipe ficou responsável por produzir uma cartilha , portanto foi de grande utilidade aprender sobre como funciona o Inskscape.

sábado, 8 de setembro de 2007

Oficinas Introdutórias para a produção multimídia

A constrsção do material para a realização das oficinas estão bem encaminhadas. A istrução dada, no primeiro momento, por Moiséis Gwannael sobre audacity, ajudou bastante no andamento das oficinas, pois ele explicou e orientou os alunos como funciona o audacity de forma clara e objetiva. Também, explicou que as funções do bit florar comporta até 32 quadros por
segundo; isso ajudou muito para a realização de um trabalho de qualidade.
As explicações sobre o kino , ou saja, vídeo editor foi dada , no segundo momento, por Tiago Figueiredo. Ele explicou que para trabalhar com vídeo tem que fazer algumas tomadas do que for importante , ou seja, tem que selecionar as informações necessárias para uma boa edição de imagens. Tiago também explicou que o sistema brasileiro de cores tem boa qualidade de sensor de imagem e é diferente da Europa e dos Estados Unidos.
Um vídeo são várias fotografias tiradas no mesmo segundo, portanto para se obter um bom vídeo é necessario um bom roteiro, uma boa trilha sonora , porque o som tem um poder muito importante para a criação do vídeo, pois a trilha sonora marca a vida das pessoas fazendo com que lembrem de momentos da sua vida. Por isso é necessário que o editor do vídeo tenha a preocupação de selecionar a música.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A Cibercultura

O texto cibercultura de Pierre Levy , discutido na aula , mostra que o ciberspaço comporta tecnologias intelectuais , ou seja , novos estilos de conhecimento. As novas tecnologias favorecem tanto o individual quanto o coletivo , pois através da interação professor-aluno as formas de aprendizagem tornam-se dinâmicas , dessa forma desperta o conhecimento de ambos e aumenta o potencial de inteligência dos indivíduos.
A questão da simulação na cibercultura , também anlisado no texto , nos mostra que as pessoas têm a possibilidade de construir o que querem , porque esta trabalha a nível de crescimento , ou seja , trata-se de uma tecnologia intelectual e isso transforma-se em reforço , em ajuda para a inteligencia do indivíduo, tanto no individual quanto no coletivo.
Com as novas tecnologias , o professoor não transmite mais o conhrcimento este torna-se o animador da inteligência coletiva . Portanto , o Ensino Aberto a Distância , um novo estilo de pedagogia , que explora tanto o aprendizado individual quanto o coletivo , contribui muito para as novas formas de educação que existe no mundo contemporâneo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

As novas tecnologias

Os vídeos apresentados na aula de hoje foi muito interessante , pois , a entrevista com o filosofo Michel Serres , pôde esclarecer as questões da miscigenação , da globalização e da educação que está acontecendo na conteporaneidade.Isso é de grade importância para futuros educadores ,que precisa estar atualizados com a quetão da educação para dessa forma interagir com os estudantes.
A partir das novas tecnologias as pessoas estão tendo contato com outras culturas. Através da intenet essas podem ter acesso a outras culturas e uma maior interação com pessoas de diferentes localidades . Isso facilitou a inclusão dos indivíduos e , também , um maior conhecimento com as novas formas de ensino que ocorre no ambiente virtual . Atrvés , disso tira uma visão limitada e preconceituosa que algumas pessoas têm com das novas tecnologias.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Mundo pós-Moderno

Apesar de vivermos num mundo conteporâneo, ainda hoje, nos defrontamos com as questões do mundo moderno que se encotra impregnado nas pessoas tornando-se dificil de se disvincular.
Aula de hoje foi muito boa pois esclareceu sobre essas e outras quetões como:o fim das multiculturalismo, os problemas da globalização e do capitalimo. Isso foi muito positivo,pois contamos com a ajuda de vídeos melhorando o entendimento da turma.